terça-feira, 15 de março de 2011

historia das plantas

O
Homem e seu entorno, o meio ambiente, passaram por um processo de evolução onde o homem procurou meios de proteger e manter a sua sobrevivência.

Através da observação da natureza, do comportamento dos animais, o homem sempre buscou elementos para uso em seu próprio benefício.

Na observação das plantas que os animais buscavam, na procura de alimento além da caça, o homem foi descobrindo ao acaso ou por intuição, plantas que saciavam sua fome, plantas que lhes curavam as feridas, plantas que os faziam ver um mundo diferente e plantas que até matavam. Aqueles que detinham estas informações passaram a serem tratados como seres superiores, detendo grande poder sobre os grupos aos quais pertenciam.

Os babilônios e sumerianos usavam em seus remédios, flores, frutos, folhas, raízes de Lótus, Oliveira e alho. A “Tabuinha Sumeriana”, uma coleção de placas de argila que continham a descrição de várias doenças e a prescrição para cada uma delas, é considerada como o primeiro tratado de medicina. (2600 A.C.) Na China, por volta de 2000 a 2500 A.C., o Imperador Shen-Nung elaborou um trabalho intitulado 1º PenT’são, onde lista 365


drogas e plantas tais como cinamomo, podofilo, efedra, ruibarbo e ginseng. Por volta de 1500 A.C. os egípcios elaboraram o Papyrus Erbers onde são mencionadas 700 drogas vegetais, minerais e animais. Os gregos citam várias raízes para serem usadas como compressas, citando, inclusive, a beladona e o ópio como narcóticos. Na literatura é interessantíssimo pesquisar sobre Hipócrates, Theophrastus, Catão. Mithridates elaborou tratados sobre a toxicologia das plantas e os procedimentos necessários para neutralizá-la.

Na medida em que mergulhamos neste universo da história da utilização de plantas medicinais percebemos o grande espírito de procura que sempre moveu as grandes descobertas, são inúmeros pesquisadores, inúmeras plantas e seus respectivos experimentos, até que chegamos ao século XX. Com base em pesquisas realizadas, por exemplo, com a casca do salgueiro, ainda no século XIX, chegamos ao ácido acetil salicílico, (AAS) um analgésico utilizado mundialmente até hoje.

O homem continua em sua busca de medicamentos para várias doenças que desafia os grandes cientistas e seus laboratórios. Segundo a Organização Mundial da Saúde, cerca de 80% da população mundial não tem condições de submeter-se à medicina moderna e recorre aos produtos de origem natural por seu menor preço em relação aos produzidos pela indústria farmacêutica. Porem não é somente este o motivo. A cultura e o uso das ervas medicinais passa, por tradição, entre famílias, grupos e povos, e a cada geração é revitalizada.

Nenhum comentário:

Postar um comentário